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quinta-feira, 6 de maio de 2010

O OUTRO EU

O lado esquerdo do nagual de toda pessoa é conhecido também como a “consciência do outro eu”. Um dos objetivos do guerreiro é resgatar e incorporar à sua realidade esta consciência do outro eu na consciência de todos os dias, o que implicaria no que Don Juan chamava de “a totalidade de si mesmo”. A consciência do outro eu como expressão do nagual é praticamente incompreensível, mas sua possibilidades são ilimitadas. As quase recordações do outro eu incluem, em primeiro lugar, as recordações do nosso próprio passado armazenadas no lado esquerdo (o outro eu) que são substancialmente diferentes daquelas que mostra a nossa memória cotidiana. Elas se referem a realidades que, por não concordarem com a nossa descrição do mundo, não foram registradas pela memória comum e acham-se ocultas na consciência do outro eu, tais como: - A recordação da nossa natureza como seres luminosos, que permite a percepção do corpo humano como um campo de energia luminosa; - A consciência do corpo de sonho (o sonhado), que permite a utilização pragmática da nossa experiência no âmbito do sonhar; - A consciência da morte, que dá ao guerreiro o impulso e o despego necessários para reagir da melhor maneira possível perante cada situação que enfrentar; - A possibilidade de nos alinharmos com a consciência de outras formas de vida, orgânicas ou não, como as árvores, os animais ou a própria Terra.

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